Com um mundo cada vez mais digital e conectado, um data center moderno com novos padrões de arquitetura, engenharia e design permite às empresas atenderem as atuais demandas de mercado, que exigem cada vez mais agilidade, flexibilidade e inovações.

As empresas que têm infraestrutura inteligente para manter seu processamento e armazenamento de dados, conseguem aliar a agilidade na entrega de novos produtos e serviços, bem como a disponibilidade deles, com eficiência operacional e redução de custos. Também possibilitam uma análise massiva de dados com correlações e projeções de maneira rápida e segura para entender e prever, de forma mais assertiva as necessidades dos clientes, trazendo vantagem competitiva diante ao mercado.

"Vale ressaltar a importância das organizações avaliarem qual a melhor estratégia de solução de infraestrutura para cada segmento de negócio, serviços e aplicações, pois a segurança, robustez e topologia do data center on-premisses que já estão garantidas para a infraestrutura legado ou para serviços específicos que ainda não são passíveis de modernização, também ajudam a manter vantagem competitiva", aponta Bianca Barros, Coordenadora de Infraestrutura de Data Center do Itaú Unibanco.

O Diretor de Operações da Scala Data Centers, Alberto Alves, acrescenta que um data center moderno deve estar localizado em um ambiente seguro e confiável, que garanta eficiência na gestão de dados, servido por tecnologias verdes, com segurança operacional em alto grau para os operadores, com um design minimalista, escalonável, com ausência de pontos únicos de falha, PUE cap 1.4, data halls com infraestrutura independentes, além de acessos segregados entre clientes e operação colo. Também deve possuir múltiplas abordagens de operadoras, no mínimo duas e se possível 4, vindo de rotas diversas e deve estar conectado aos data halls por caminhos distintos dentro da edificação.

Dante Pinto, Coordenador de Marketing de Produto da Schneider Electric, ressalta que o fato de seguir normas e recomendações internacionais para eficiência energética já são boa parte da jornada para se tornar um data center moderno, já que sua adoção, seja total ou parcial, implica na quebra de paradigmas e ideias comumente adotadas e que não condizem mais com a realidade atual do mercado de “fazer mais com menos”. Porém, utilizar um conceito atual, que pode envolver o uso de novas tecnologias, deve ser estudado em conjunto pelos stakeholders considerando a região onde o empreendimento será implantado, no contexto de disponibilidade de espaço, de energia, de água, condições climáticas, qualificação da mão-de-obra, tecnologias de construção, aprovações legais e disponibilidade de infraestrutura.

"A pandemia da Covid-19 acelerou um cenário que ocorreria naturalmente em uns 10 anos. Home office (ou smart work), reuniões não presenciais, menor locomoção, tudo isso já estava em processo de maior integração no nosso dia a dia. Porém a pandemia tornou estas comodidades em necessidades, que devem ser atendidas. Em um data center, a demanda vem de dentro pra fora. A evolução dos computadores, com capacidades de processamento cada vez maiores, desafia os projetistas a trazer soluções adequadas e sustentáveis para estas demandas em constante evolução. A eficiência deve ser atendida em todos os sentidos. Desde a concepção, passando pelas soluções aplicadas, até sua implementação e operação. Tudo que se aplica hoje em um Data Center Moderno tem como objetivo alcançar a maior eficiência possível", completa o Diretor de Operações da Deerns, Fernando Madureira.

Gostou da contribuição dos especialistas? Todos eles estarão reunidos no painel: "Como o design, a engenharia e a arquitetura de Data Centers estão se desenvolvendo para atender à crescente demanda?", que será realizado no dia 12 de maio, às 16:00. O painel faz parte do evento virtual "DCD>Brasil | Building at Scale", que acontece nos dias 12 e 13 de maio e tem inscrições gratuitas.