Inicialmente tido como complexo e de cara manutenção, hoje as atuais soluções de DCIM são mais flexíveis, modularizadas e de fácil customização, utilizando uma infraestrutura mais enxuta, o que permite a integração com demais componentes de maneira nativa.

“As primeiras gerações de DCIM foram adaptações de sistemas de controle, onde tínhamos uma série de funções descoladas do negócio de Data Center, o que tornava essas ferramentas caras e com pouco valor para quem estava na gestão de um Data Center. Vejo que hoje as aplicações estão mais próximas da realidade da indústria de Data Center, mais limpas e muito mais eficazes para tomadas de decisões”, avalia Marcos Alves, gerente executivo de Operações de Data Centers da Ascenty.

Um outro ponto importante observado por Fábio Moro, gerente executivo de Soluções da green4T, é o atual modelo de comercialização que permite rodar em Cloud e com cobranças como serviço, "destacando que, hoje cada vez mais os ambientes corporativos estão distribuídos em diversas localidades e o DCIM acompanhou esta evolução, permitindo a consolidação e centralização das informações de várias localidades em um único ponto, agregando uma interface visual e intuitiva o que facilita na tomada de decisão a partir de uma única solução".

Fabiano Duarte, diretor de Infraestrutura Missão Crítica da Claro, avalia que, para uma implantação bem-sucedida em DCIM, primeiramente é importante definir de forma clara o escopo, funcionalidades, objetivos a serem atingidos e eventuais problemas a serem endereçados. “Também é fundamental estabelecer um processo robusto para seleção da ferramenta e do parceiro de implantação, observando competências, capacidades e experiência. Outros aspectos de extrema importância para a implantação são: ter um sponsor, planejar a implantação, definir necessidades e métodos de integração com ferramentas de facilities e TI, validar políticas de segurança da informação, mapear e engajar os times envolvidos na implantação, criando uma equipe multidisciplinar, dedicada e com foco”, pontua.

Para César Bomfim, Data Center Services Manager of Latin America, Oracle, “o DCIM deve ser montado em suporte a uma operação madura, que não deve ser definida pelas suas features, mas sim usada como tecnologia de apoio”.

Pablo Rovai, Application Engineer, Critical Power and Digital Infrastructure, Eaton, observa que hoje as plataformas de DCIM são voltadas não apenas para grandes e médios, mas também para pequenos e até edge data centers. "A busca por melhorar o desempenho dos data centers passa não só pela redução do consumo de energia, mas também por uma gestão eficiente dos ativos, prolongando a vida útil dos equipamentos, sendo fundamental para toda a indústria de TI, nesse momento em que a agenda ESG se torna atividade obrigatória dentro das empresas", avalia.

Esses e outros fatores que regem o DCIM serão amplamente analisados pelos especialistas que integram o painel: Por que o gerenciamento de Data Centers com DCIM é mais eficiente?, que acontece dentro do DCD>Management & Operations Brazil 2022, broadcasting, voltado para o ecossistema de data center, no dia 23 de agosto, às 09:00 e tem inscrição gratuita.