A América Móvil aguarda aprovação regulatória para começar a implementar o 5G da ClaroVTR no Chile usando o espectro de 3,5 GHz, de acordo com o Dpl News.

Em junho, a empresa anunciou planos de aumentar sua participação na ClaroVTR para 91%.

Atualmente, a empresa de telecomunicações possui uma participação de 50% na empresa de telecomunicações chilena como parte de uma joint venture (JV) 50:50 com a Liberty Latin America (LLA).

Em comunicado, a empresa disse que, se o acordo receber sinal verde regulatória, a ClaroVTR será integrada às suas operações existentes no Chile. A LLA será proprietária dos 9% restantes da empresa. A conversão deve ser concluída durante o terceiro trimestre deste ano.

Resultados financeiros

A empresa anunciou nessa semana seus resultados financeiros e operacionais do segundo trimestre de 2024 na América Latina. “Adicionamos 2,4 milhões de assinantes móveis no segundo trimestre, dos quais 1,8 milhão eram assinantes pós-pagos, com o Brasil ganhando 907.000, a Colômbia 183.000 e o México 99.000. Nossa plataforma pré-paga registrou 599 mil adições líquidas no período, principalmente da Colômbia e da Argentina, com 261 mil assinantes e 191 mil, respectivamente”, afirmou a empresa.

As receitas do segundo trimestre cresceram 1,5% em relação ao ano anterior, para 206 bilhões de pesos mexicanos (63 bilhões de reais). As receitas de serviços aumentaram 3,5% em termos homólogos em pesos mexicanos e 4,7% a taxas de câmbio constantes.

O crescimento da receita móvel acelerou para um ritmo de 5,1%, de 4,9% no trimestre anterior, graças ao crescimento mais forte da receita pós-paga de 6,2%, enquanto a receita pré-paga permaneceu no mesmo ritmo.

Na plataforma de linha fixa, as receitas de serviços aumentaram 4,1%, com crescimento sustentado da receita de banda larga de 7,9%. A receita da rede corporativa aumentou 7,2%.

O EBITDA aumentou 5,6% em pesos mexicanos e 6,9% a taxas de câmbio constantes, resultando em uma margem EBITDA de 40,4%.

“Nosso lucro operacional foi de 45,5 bilhões de pesos (14 bilhões de reais), um aumento de 12,9% em relação ao trimestre do ano anterior. No entanto, nosso custo de financiamento abrangente atingiu 40,2 bilhões de pesos (12,4 bilhões de reais) devido a perdas cambiais, principalmente devido à depreciação do peso mexicano, e acabamos registrando um prejuízo líquido de 1,1 bilhão de pesos (340 milhões de reais) no trimestre”, acrescentou a empresa.