A BM&F Bovespa investirá R$ 1 bilhão em melhorias em sua área de TI para dar mais segurança e velocidade às operações de ativos.

Os recursos começaram a ser aplicados em 2009. Neste ano, o investimento na área será de R$ 230 milhões a R$ 260 milhões, ante R$ 204 milhões aplicados no ano passado.

Por dia, são realizados uma média de 750 mil a 800 mil negócios. Em dias de pico, são processadas 1,3 milhão de operações de compra e venda de ativos.

Esse volume tende a crescer de forma vigorosa à medida que investidores adotam softwares de algoritmo para realizar operações em alta frequência.

No quarto trimestre de 2011, essas operações representavam 10,3% do total de operações com ações e 7,2% das operações com derivativos, afirma Luiz Otavio Saliba Furtado, diretor executivo de tecnologia e segurança da informação da BM&FBovespa.

Nos últimos três anos, uma equipe de 700 profissionais de TI dedicaram 500 mil horas de trabalho nos projetos de modernização da bolsa.

Os projetos incluem mudanças dos softwares usados para negociação de ativos e na fase de pós-negociação; adoção de programas novos na área de negócios de balcão; modernização dos softwares usados por investidores e um novo centro de dados.

Neste ano, a bolsa iniciou testes para integrar na plataforma Puma as áreas de renda fixa, títulos públicos, derivativos, commodities e câmbio.

Para Furtado, uma das vantagens da unificação das áreas de negócios em um único software é a obtenção da propriedade intelectual da tecnologia.

Outra vantagem está na segurança, pois antes eram quatro plataformas diferentes. Também há ganhos de velocidade. O tempo gasto entre a chegada de uma ordem ao software da bolsa, seu processamento e a confirmação para o investidor baixou de 30 milissegundos (milésimos de segundo) para 1,1 milissegundos.

A expectativa da BM&FBovespa é de que a migração dos outros três sistemas de negociação de ativos seja concluída até novembro.



 

 

 

 

 

 

 

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