No dia 10 de setembro, líderes do setor de Data Center explorarão os diferentes fatores envolvidos no desenvolvimento de infraestruturas descentralizadas no DCD>Broadcast Infraestrutura Edge Brasil. Em um país com dimensões continentais, é fundamental contar com as condições adequadas para viabilizar uma distribuição das infraestruturas e, assim, acompanhar o ritmo global de transformação digital.

Setores como streaming, saúde, agricultura, indústria e jogos, entre muitos outros, serão beneficiados por uma melhor experiência do usuário ao proporcionar uma menor latência. No entanto, isso depende de investimentos e iniciativas para garantir a conectividade e a capacidade energética necessária.

No primeiro painel, Bárbara Pizzolatto, Vice-President Datacenter Business Brazil da Huawei, e Lucenildo Lins de Aquino Júnior, CTO da Angola Cables, debaterão os caminhos que uma empresa deve seguir ao optar por uma estratégia de Edge. Entre os tópicos abordados, estão o uso de soluções modulares e aspectos de segurança e gerenciamento, além das vantagens desse tipo de Data Center em termos de sustentabilidade.

Na sequência, Flavio Diaferia, CEO da Multiway, e Alessandro Lombardi, CEO da Elea Digital Data Centers, participam de uma sessão em que explorarão o cenário atual e as tendências para futuro do desenvolvimento dos Data Centers distribuídos no Brasil.

A Siemens também conta com um espaço no broadcast. Adalberto Vendito Junior, Desenvolvedor de negócios, eletrificação e automação de energia, representará a empresa para apresentar o Tech Showcase: Flexibilidade, sustentabilidade e resiliência – A chave para infraestruturas Edge.

Apesar dos avanços tecnológicos acelerados, existe um consenso no mercado de que o Edge ainda não atingiu a expectativa criada. Recursos que exigem a baixa latência oferecida por esse tipo de infraestrutura ainda não se massificaram, retardando o desenvolvimento do Edge.

No Brasil, em particular, o setor enfrenta desafios adicionais, como a necessidade de maiores investimentos em infraestrutura e a falta de regulamentações específicas que incentivem o crescimento desse mercado. Além disso, a capilaridade da conectividade e a qualidade das redes de telecomunicações ainda apresentam grandes disparidades entre regiões, o que impacta a adoção do Edge em áreas mais remotas. Outro fator que contribui para o desenvolvimento mais lento é a falta de casos de uso que demandem aplicações em tempo real ou processamentos intensivos de dados em todas as áreas de negócios. No entanto, com o crescimento de tendências como Internet das Coisas (IoT), carros autônomos e soluções de inteligência artificial, o cenário para os Data Centers Edge pode se transformar nos próximos anos, criando um ambiente mais propício para seu avanço e adoção em larga escala.

Dentro desse contexto, o segundo painel tem como guia a pergunta: Qual é o caminho para o Edge atingir seu potencial no Brasil? Para responder a essa questão e analisar os fatores envolvidos, esta sessão terá a presença de André Busnardo, Diretor de Data Center da V.tal, Nilo Pasquali, Superintendente de Planejamento e Regulamentação da Anatel, e Marcus Grando, CTO da Azion.

“O Edge ainda não explodiu da maneira que esperávamos. Os casos de uso potenciais ainda estão se concretizando. Mas já podemos ver algumas áreas que vão ser áreas de foco desse tipo de solução. É o caso da capilarização do mercado de colocation: vamos ver investimentos saindo dos principais centros nos próximos dois ou cinco anos", afirma Marcos Paraíso, Vice-presidente de desenvolvimento de negócios da Modular, que apresenta a sessão final da programação.

Para fechar o broadcast, o representante da Modular apresentará o Keynote: Soluções modulares – O processo de fabricação e as vantagens para Data Centers Edge. Esta sessão aborda o mercado Edge no Brasil e o funcionamento da maior fábrica de Data Center modulares do hemisfério sul, que completou um ano de operações em Santana da Parnaíba, no estado de São Paulo.

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