Os administradores judiciais da Oi finalizaram a lista de credores que terão direito a voto na assembleia marcada para 5 de março (com possível segunda chamada em 11 de março). O documento revela que a operadora deve um total de R$ 34,6 bilhões aos credores, sendo R$ 15,8 bilhões a empresas brasileiras e R$ 18,7 bilhões a credores estrangeiros.
O Banco do Brasil é o maior credor, com R$ 5 bilhões a receber, seguido pelo China Development Bank (CDB) com R$ 3,6 bilhões. A SBA Torres, operadora de infraestrutura passiva, ocupa o terceiro lugar com R$ 2,5 bilhões, enquanto a Caixa e o Itaú BBA têm R$ 2,4 bilhões e R$ 2 bilhões, respectivamente.
Os bondholders, representados por Lowy Pilux, BNYM, Pimco Dynamic e Pimco Flex Credit, possuem saldos entre R$ 1 bilhão e R$ 1,9 bilhão. A IHS Brasil, outra operadora de infraestrutura, tem a receber R$ 1,08 bilhão.
Dívidas significativas também incluem R$ 628 milhões à SES, fornecedora de satélites para entrega de TV paga, e R$ 349,15 milhões à American Tower. Negociações estão em andamento para valores consideráveis com Nokia (R$ 87,35 milhões), Huawei (R$ 64,9 milhões) e Hispamar (R$ 134 milhões). A Oi também possui débitos com Claro (R$ 14 milhões), Telefônica (R$ 4 milhões) e TIM (R$ 186 mil).
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