No final de julho Dylan Boday, vice-presidente de Technology Lifecycle Services (TLS) da IBM, uma área que oferece serviços de suporte e insights para todos os produtos de infraestrutura da empresa, esteve no Brasil para visitar clientes e conhecer a estrutura do país.

A DCD aproveitou a estadia do executivo para realizar uma entrevista online com Boday para saber mais sobre os planos da IBM, Inteligência Artificial, IA Generativa e Data Centers.

Sobre as possibilidades que a IBM oferece aos clientes, Dylan Boday afirma que a empresa os ajuda a entender o ambiente, traz oportunidades de eficiência e fornece recursos par implementar seus projetos. Os clientes podem substituir a tecnologia defasada que usavam e aproveitar para modernizar. A IBM, diz Boday, auxilia na mudança de servidores e a identificar vulnerabilidades. Essa questão é um dos pontos mais estratégicos hoje, levando em consideração a explosão da IA Generativa. Com a evolução da Computação Quântica, as possibilidades de usos são inúmeras, mas também os riscos de invasão dos servidores e roubo de dados. As empresas precisam saber identificar os pontos em que estão vulneráveis e se adiantar aos riscos, agindo antes de reagir a um possível ataque.

A IBM, diz Dylan Boday, ajuda os clientes a conquistar seus objetivos, entre outras coisas, reduzindo o custo das operações. O vice-presidente de TLS afirma que podem baixar em até 60%, o que abre as portas para a implementação de outros projetos. E Boday acredita que as empresas brasileiras estão preparadas para a era da IA. Os clientes da IBM têm a tecnologia e o know-how necessários para projetar, criar e implementar soluções com IA e IA Generativa. Já estão fazendo isso, aliás. É aí, diz o executivo, que entra a experiência da IBM em auxiliar clientes, com uma longa história de operação de tecnologia no Brasil. Nesse tempo no país, Boday indica que o Brasil tem grandes instituições world class, ambientes que já estão prontos para IA. O desafio, segundo ele, é aumentar a habilidade e capacidades dos empregados. Ao ser perguntado sobre se a IA pode causar uma crise nos empregos deixando muita gente de fora do mercado de trabalho, ele diz que o problema é mais complexo. Não é tanto sobre substituição, e sim como treinar e desenvolver as capacidades de cada um, dando ao exemplo da IBM, que tem um treinamento global de pelos menos 40 horas. A IA, diz Boday, é mais uma das inúmeras evoluções da tecnologia. O diferencial é como a empresa irá se preparar e treinar para sua implementação.

Especificamente sobre o setor de Data Center, Dylan Boday afirma que a IBM pode ajudar na otimização das instalações, auxiliando os clientes a identificar áreas de ineficiência, consolidar os Data Centers e fazer com que possam atingir os objetivos de implementar as recomendações. A IBM pode ajudar na economia dos equipamentos e, algo muito importante, pode ajudar com a armazenagem, otimização e segurança dos dados. Outro tópico essencial no setor atualmente é em relação à energia. Data Centers são grandes consumidores de energia e algumas das novas tecnologias são justamente sobre como otimizar isso. Boday afirma que os IBM Power Server são mais poderosos e opções melhores na hora de escolher o servidor. Existem outros desafios grandes, claro, como a questão de Data Centers com equipamentos mais antigos. Otimizar o Data Center ajuda a identificar as áreas ineficientes – como equipamentos obsoletos – tornando possível deixar as instalações mais “verdes”. Reduzir a necessidade de energia é imperativo e a IBM tem um histórico de promover tecnologias de resfriamento de água. É possível, diz Boday, ser criativo para instalar um ambiente mais sustentável.