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A Tata Communications, provedora de serviços de telecomunicação, revelou nesta quarta (28) os resultados de uma pesquisa feita com 1600 empresas em 10 países desenvolvidos e emergentes sobre as oportunidades de crescimento e novos negócios nos países emergentes.

Para 51% dos entrevistados, a China é o país com maior chance de crescimento mais rápido. Com 46%, a Índia ocupa a segunda posição. O Brasil é visto com grandes oportunidades de crescimento por 26% dos entrevistados, aparecendo em terceiro lugar na listagem.

Cerca de 87% das empresas desses 10 países revelaram estar fortemente envolvidas em negócios nos mercados emergentes, apesar de 56% delas perceberem alguma instabilidade política nesses países.

Metade dessas companhias têm operações locais em mercados emergentes, segundo a pesquisa.

De acordo com o levantamento, 51% das empresas pretende ampliar suas operações fazendo negócios com a China. Outros 39% querem ampliar negócios na Índia e 33% pretende estabelecer relações com o Brasil.

Os EUA são o país com mais investimentos na China. Já os britânicos são os maiores investidores na Polônia.

Infraestrutura

Para a Tata, há alguns desafios a serem enfrentados pelos países emergentes para receber mais investimentos estrangeiros. Cerca de 18% das empresas quer regulação mais clara por parte dos governos, outros 14% requerem mão-de-obra qualificada e 11% se ressente da ausência de uma boa infraestrutura de telecomunicações e tecnologia da informação.

A TI foi o quarto item mais citado como entrave aos novos negócios em países emergentes. Cerca de 40% dos entrevistados afirmou que a falta de uma infraestrutura de TI confiável faria com que eles desistissem de fazer negócios com um país.

O fator é considerado o mais relevante para empresários dos EUA, Alemanha e Hong Kong.

Por fim, os empresários foram questionados sobre quais as características fundamentais para uma boa infraestrutura de TI.  54% dos entrevistados citaram a confiabilidade e 34% escolheram o item segurança como os mais importantes da estrutura digital e de comunicações.

Outros 33% disseram que a experiência da provedora em mercados desenvolvidos e emergentes era o fator chave para uma provedora de TI.