As empresas que intensificaram os investimentos em nuvem, Inteligência Artificial (AI) e outras tecnologias cresceram cinco vezes mais do que as que não optaram por esse investimento, segundo um relatório da Accenture. Não à toa, as instituições brasileiras que oferecem inovação tecnológica têm crescido além do esperado e já estão de olho no mercado externo.

Para Félix Schultz, CEO da Milvus, empresa de TI referência no Brasil e que cresceu 150% nos últimos dois anos, o momento é de se pensar grande, mas com cautela. “Temos visto uma procura muito grande de empresas que querem adotar ferramentas de Tecnologia da Informação para gerenciarem o próprio negócio. Entretanto, muitos nem sabem como as transformações digitais podem favorecer a própria empresa. Por isso, antes de mais nada é preciso investir em treinamento e capacitação, para depois pensar em expansão”, explica.

E foi pensando nessa estratégia que a Milvus resolveu investir R$ 3 milhões em um novo sistema para atender não somente a demanda brasileira, mas também o mercado externo. “Para expandir, a Milvus teve que pensar em soluções mais rápidas, em um período de tempo mais curto, para conseguir oferecer estratégias de tecnologia agressivas e progressivas para aqueles que querem converter desafios em vantagens para os negócios”, comenta.

De acordo com Schultz, 2022 será um ano estratégico. “Investimos especificamente nas etapas críticas necessárias para garantir um funcionamento bem-sucedido das empresas, como novas formas de trabalho e integração do helpdesk com o monitoramento dos dispositivos (inventário). Por conta disso, contratos internacionais estão em negociação e tivemos que contratar mais 20 pessoas. Para nosso setor, felizmente, a crise passou longe e nossas projeções indicam que essa será uma tendência para os próximos anos”, conclui.