Um estudo recente da Kaspersky revelou que 12% das empresas na América Latina sofreram incidentes online nos últimos dois anos devido ao investimento insuficiente em cibersegurança. As organizações mais atacadas foram as de infraestrutura crítica, como petróleo e gás, e energia, que registraram 27% dos incidentes.

A pesquisa global destacou que, depois das indústrias de petróleo e gás e energia, vem o setor de transporte e logística, com 18% das violações, e as empresas de fabricação, com 15%. Esses dados mostram que a falta de recursos financeiros e proteções robustas são problemas críticos em várias indústrias na região.

Para fortalecer a segurança, as empresas estão investindo em software de detecção de ameaças e treinamentos, sendo uma das áreas mais populares no Brasil (58%). Outras medidas incluem a introdução de software de proteção de endpoint (46%), contratação de profissionais de TI adicionais (43%) e adoção de soluções de nuvem SaaS (38%).

"Hoje, as empresas devem alinhar o investimento em cibersegurança com uma estratégia de negócios e considerar a segurança como um de seus objetivos. É claro que os investimentos devem se justificar e ser efetivos, por isso o departamento de segurança da informação também enfrenta a tarefa de aumentar investimentos no setor. A segurança da informação é encarregada de reduzir o custo de um incidente de cibersegurança. Esses desafios podem ser enfrentados por meio do uso de várias abordagens e tecnologias modernas" comenta Roberto Rebouças, gerente-executivo da Kaspersky no Brasil.

A Kaspersky recomenda as seguintes medidas para otimizar o orçamento das empresas em cibersegurança:

  • Implementação de produtos com Controle Avançado de Anomalias.
  • Uso de soluções gerenciáveis.
  • Investimento em treinamento para todos os funcionários.