A startup de computação baseada em laser LightSolver disponibilizou seu sistema LPU100 para o público em geral.

O sistema é acessível a clientes corporativos LightSolver selecionados por meio da nova plataforma de nuvem da empresa.

Fundada em 2020 por Ruti Ben Shlomi e Chene Tradonsky, a LightSolver, com sede em Israel, recebeu investimentos da TAL Ventures, Entree Capital, IBI Tech Fund e Angular Ventures. A empresa desenvolveu a primeira unidade de processamento baseada em laser (LPU) pura do mundo que, segundo a LightSolver, está pronta para superar os computadores e supercomputadores quânticos.

Seu sistema LPU100 usa lasers totalmente ópticos acoplados que não exigem componentes eletrônicos para cálculo, e combina o hardware LPU totalmente óptico da empresa com uma camada de processamento algorítmico para fornecer resultados ultrarrápidos para problemas com até um milhão de variáveis.

O sistema é aproximadamente do mesmo tamanho que um computador desktop tradicional. Ele se parece com um servidor padrão e opera com baixos requisitos de energia e à temperatura ambiente.

A LightSolver diz que seu sistema pode executar uma operação de multiplicação de matriz vetorial (VMM) em 10 nanossegundos. Em comparação, levaria vários microssegundos para um GPU concluir a mesma operação. A empresa afirma que oferece aplicações essenciais em vários setores, incluindo logística, manufatura, aeroespacial e finanças.

“O LPU100 oferece às empresas uma vantagem competitiva hoje, permitindo-lhes otimizar totalmente seus processos de negócios e tomar melhores decisões baseadas em dados”, disse Shlomi, CEO da LightSolver. “Essa conquista tecnológica já está provando ser mais escalável e prática do que computadores e supercomputadores quânticos, e estamos entusiasmados em compartilhar seu poder com nossos clientes por meio da plataforma LightSolver baseada em nuvem”.