Fatala
– Magazine Luiza

O Magazine Luiza, empresa que está digitalizando o varejo brasileiro, acaba de lançar o seu serviço de nuvem pública, a Magalu Cloud. A nova plataforma de infraestrutura e serviços digitais, em desenvolvimento desde 2020, tem o objetivo de atender a empresas brasileiras na sua jornada de digitalização.

Um dos principais diferenciais da cloud do Magalu é o seu foco em oferecer produtos a preços mais acessíveis, em reais - diferenciando-se de outras plataformas que têm valores indexados em dólar. O serviço foi desenvolvido para atender às necessidades das empresas brasileiras, que enfrentam muitas vezes barreiras de custo para se digitalizar.

"A Magalu Cloud chega para complementar a oferta de serviços de nuvem que vemos no mercado. Ela será a opção mais acessível, confiável e que melhor vai atender especialmente o pequeno e médio", afirma Christian “Kiko” Reis, head da Magalu Cloud. "Sem a volatilidade de um preço dolarizado, negócios de todos os portes podem aproveitar as vantagens da computação em nuvem para melhorar processos, aumentar produtividade e se tornarem mais competitivos."

Atualmente, 30% da operação digital do Magalu está na cloud própria. O serviço foi responsável pela infraestrutura de vários sistemas críticos para o negócio, como a busca do e-commerce e o pdv de lojas físicas. Além disso, a Magalu Cloud já está disponível para alguns parceiros da companhia, oferecendo uma ampla gama de serviços em nuvem, incluindo computação, armazenamento, rede, banco de dados e inteligência artificial. A plataforma é baseada em tecnologias de ponta e oferece alta disponibilidade, segurança e escalabilidade e, em breve, será aberta para outras empresas interessadas.

"O nosso propósito é impulsionar a competitividade do Brasil por meio da tecnologia", afirma André Fatala, vice-presidente de tecnologia do Magalu. "Estamos entusiasmados em democratizar o acesso à nuvem, explorar as inovações que ela nos reserva e caminharmos juntos para construir o futuro não só do varejo, mas de todos os setores do país".

A Magalu Cloud

Nuvens públicas existem para hospedar aplicações digitais, executar software, armazenar dados e tornar viáveis funções via internet a usuários em qualquer lugar do mundo. Virtualmente, quase toda aplicação online criada na última década está hospedada em alguma nuvem pública. 

A Magalu Cloud foca em prover serviços de infraestrutura computacional essenciais e opera com data centers em duas regiões cloud, no Brasil. Uma delas está localizada na Grande São Paulo e atuante desde 2021. Já a segunda, fica na região de Fortaleza, no Ceará, e foi lançada no ano passado. Ambas estão ativas e em constante expansão. Atualmente servem cargas de trabalho de empresas clientes, de companhias do grupo e do próprio Magalu. A arquitetura da Magalu Cloud inclui "zonas de disponibilidade" isoladas e permite que aplicações hospedadas — desde que arquitetadas de forma correta — tenham disponibilidade e robustez máxima face a qualquer falha.

Os principais produtos atualmente oferecidos incluem máquinas virtuais x86 com CPU e GPU, contêineres gerenciados por Kubernetes, bancos de dados compatíveis com MySQL e PostgreSQL e armazenamento de objeto compatível com o protocolo S3.

Também são fornecidos um conjunto de serviços complementares, que apoiam os produtos principais: redes virtuais privadas, firewalls virtuais (também chamados de grupos de segurança), interconexão com a internet, interconexão privada com outras clouds e com infraestrutura local, balanceadores de carga L3 e L7, registro e serviço de nomes DNS, um repositório de contêineres compatível com Kubernetes, armazenamento de bloco, para ser utilizado com máquinas virtuais, fontes de mensagens (logs), métricas e alertas para observabilidade e um IAM completo para gestão de acesso.

Todos os recursos provisionados e gerenciados pela Magalu Cloud são hospedados integralmente em infraestrutura física que está sob o seu próprio controle: data centers, máquinas físicas e equipamentos de rede. O software utilizado para fornecer os serviços de infraestrutura também é próprio, baseado na sua maior parte em open source.