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O mercado dos mainframes – primeiros computadores de grande porte – continua aquecido no Brasil, representando cerca de 30% do setor de servidores.

No Brasil, esse mercado registra um crescimento anual de 20%. No resto do mundo, essa proporção varia entre 10% e 15%.

Mesmo após a substituição dessas máquinas por redes baseadas na estrutura cliente-servidor duas décadas atrás, muitas empresas vêem o mainframe como um sistema fundamental para o processamento de dados.

Para o client manager da Compuware, Aldo Diniz, o mainframe não está morto. “O mainframe se modernizou, custa mais barato e consumir menos energia. Ele ainda mantém seu apelo de confiabilidade e segurança.”

Segundo Diniz, o mainframe é mais um componente dentro de uma estrutura heterogênea. “Ele acompanhou as grandes mudanças que ocorreram como a chegada do mobile e do cloud computing."

"O volume de transações aumentou e ele continua suportando aplicações críticas. Ou seja, o mainframe continua tendo a sua função,” afima Diniz.

Empresas da área financeira e de telecomunicações demandam um grande processamento de dados e o mainframe acaba sendo adotado em larga escala.

Muitas companhias que deixaram de lado o mainframe voltaram atrás. No entanto, esse mercado sofre com a falta de mão de obras especializada.

“Os profissionais dos anos 70 eram bastante focados em mainframes. Os profissionais de hoje atuam em outras áreas de TI,” aponta Diniz.

É um dado preocupante, pois 70% das empresas executam suas aplicações críticas nos mainframes. O executivo da Compuware ainda destaca que os profissionais especializados que hoje estão se aposentando acabam voltando ao mercado de trabalho como consultores.



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