A Microsoft se associou com o laboratório francês de IA generativa Mistral AI para ajudar a comercializar seus novos modelos de linguajem de IA generativa.

Como parte do acordo, a Microsoft apoiará a empresa com a infraestrutura de supercomputação Azure AI, incluindo a exploração do uso da computação aumentada para treinar modelos com propósitos específicos para clientes selecionados, incluindo as cargas de trabalho do setor público europeu.

A Mistral 7B já fazia parte do catálogo de modelos de Azure AI, acessível através do Azure AI Studio e Azure Machine Learning desde novembro passado. Mas a startup de inteligência artificial agora colocou seu último modelo, o Mistral Large, em Azure.

O Mistral Large é um modelo de linguagem de uso geral que trabalha com o francês, alemão, espanhol, italiano e inglês. A empresa afirma que é o segundo modelo do mundo disponível geralmente através de uma API (após o GPT da OpenAI), de acordo com pontos de referência comuns.

Atualmente só está disponível em Azure, ainda que a linguagem do anúncio indique ser um acordo de exclusividade cronometrado.

“Estamos felizes em entrar nessa associação com a Microsoft. Com a infraestrutura de IA de vanguarda de Azure, estamos conquistando um novo feito em nossa expansão, impulsionando nossa pesquisa inovadora e aplicações práticas a novos clientes em todas as partes”, disse Arthur Mensch, CEO da Mistral AI.

Philippe Rambach, diretor de IA da Schneider Electric, acrescentou: “Testamos o Mistral Large através do Azure AI Studio em um caso de uso destinado à eficiência interna.

“O rendimento foi comparável ao dos modelos mais modernos, com uma latência ainda melhor. Esperamos explorar mais a fundo essa tecnologia em nosso negócio”.

O Mistral Small agora também estará disponível, com latência melhorada em relação ao modelo 8x7B de Mistral.

O acordo surge um ano depois da Microsoft investir pela última vez na OpenAI, e os rumores dizem que foram injetados 10 bilhões de dólares (50 bilhões de reais) ao líder da IA generativa. A maior parte desse investimento foi feito na forma de créditos na nuvem de Azure, que a OpenAI utilizou para treinar e executar seus últimos modelos.