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Não é somente nas conquistas olímpicas que vemos a ascensão da presença feminina. A área de TI também está caminhando para uma melhora. Relatório global recente do LinkedIn Economic Graph registrou um crescimento de 4,4% de especialistas femininas na área de cibersegurança entre 2023 e 2024. Além disso, também mostrou que o Brasil foi um dos países em que esse número mais cresceu, superando a Polônia, que teve um crescimento de 3,55%.

Apesar do cenário positivo, tendo em vista que a presença masculina ainda é de 80%, o Brasil e o mundo ainda têm muito para caminhar em termos de igualdade de gênero na área da tecnologia.

Com isso em mente, algumas alternativas já são implantadas para ajudar o ingresso dessas mulheres no segmento e no mercado de trabalho. O programa da Faculdade Impacta Tecnologia em parceria com a Avanade, por exemplo, é um dos grandes facilitadores da entrada de mulheres na tecnologia. Juntos, o grupo educacional e a empresa global de serviços profissionais que fornece consultoria e serviços de TI, oferecem bolsas de estudo para potenciais profissionais da tecnologia e oportunidades reais de emprego. Além disso, proporcionam mentorias de carreira para as estudantes da faculdade, entre outras atividades para o desenvolvimento profissional das participantes.

"Eu conheci o projeto por meio de um amigo que já estudava na Impacta. Há essa altura, eu já tinha decidido qual carreira seguir e já estudava por conta própria sobre desenvolvimento web. A oportunidade com a empresa de tecnologia me permitiu me mudar para São Paulo e crescer na carreira, estar imersa na área de TI, já que eu morava no interior e não tinha pessoas nas quais eu pudesse me espelhar”, comenta Lara Argento, ex-participante do programa da Faculdade Impacta.

Com o programa, mais alunas são incentivadas a ingressarem na área da tecnologia e se sentirem acolhidas pelo mercado. “A Impacta incentivando seja com bolsas ou mentorias as mulheres a ingressarem ou a se manterem na área. Eu, na maior parte do tempo, recomendo e compartilho tudo que estou vivendo com outras alunas e amigas e incentivando a participarem comigo”, explica Jaqueline Carraco Ribeiro, outra ex-participante que teve portas abertas por conta da instituição e hoje trabalha em uma empresa de tecnologia, como Analista de Suporte Técnico.

“Se quisermos aumentar a representação feminina em nossas equipes, precisamos parar de fazer disso um problema para as mulheres resolverem. Este é um dos principais impulsionadores do esgotamento em minha experiência pessoal”, finaliza Melissa da Tanium.

Apenas os programas não é o bastante para mudar o cenário das profissionais. Além do incentivo na entrada, ainda é necessária uma mudança de mindset por parte dos líderes e das companhias.

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