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A IOEMA Fibre anunciou esta semana, na Submarine Networks EMEA Conference em Londres, planos para um novo cabo submarino de alta capacidade ligando o Reino Unido à Noruega, passando pelos Países Baixos, Alemanha e Dinamarca.

O cabo repetidor de 1.400 km contará com 48 pares de fibra, cada um com capacidade de 27-29 Tbps, totalizando 1,3 Pbps.

No Reino Unido, a Colt será a parceira de aterrissagem, com o cabo desembarcando em uma Estação de Aterrissagem de Cabos (CLS) em Dumpton Gap, sudeste da Inglaterra, anteriormente usada para os cabos Tangerine e Pan-European Crossing.

Nos Países Baixos, a IOEMA está se associando à Eurofiber e QTS, com a CLS situada em um local que antes hospedava o cabo VSNL/TGN Northern Europe. O cabo terminará no data center da QTS em Eemshaven. Na Dinamarca, a IOEMA fará parceria com a Arelion, utilizando uma estação de aterrissagem em Blaabjerg, anteriormente utilizada pelo sistema de cabo TAT-14. Na Alemanha, a parceira será a EWE, com uma nova CLS em Wilhelmshaven, na costa norte.

Na Noruega, o cabo terminará em uma nova CLS no campus da Bulk em Kristiansand e se conectará aos sistemas de fibra da Bulk no país.

Eckhard Bruckschen, CTO da IOEMA Fibre Ltd, revelou que o projeto está em planejamento desde 2019. A empresa espera fechar o financiamento este ano, iniciar a construção até 2026 e entrar em operação no final de 2027.

A IOEMA está buscando um cliente âncora para o cabo, que servirá como substituto de alta capacidade para cabos antigos na área, como o SeaMeWe-3, TAT-14 e CANTAT-3, que foram desativados ou estão próximos do fim de sua vida útil.

Bruckschen também é diretor da Undersea Cable Consultancy Limited e MD da SubCableNews. Pouco mais se sabe sobre a IOEMA.