A Petrobras investirá US$ 89 milhões (R$ 500 milhões) para adquirir cinco novos supercomputadores Lenovo.

Os sistemas, que ficarão alojados no centro de desenvolvimento e inovação da estatal de petróleo e gás no Cenpes, Rio de Janeiro, começarão a ser montados esse ano e devem entrar em operação em 2025.

Informações técnicas foram fornecidas apenas sobre um dos sistemas, um supercomputador de 73 petaflops que substituirá as máquinas Phoenix, Atlas e Dragão da empresa.

O sistema, ainda sem nome, será o maior dos cinco supercomputadores e, segundo a Petrobras, será a máquina mais “ecoeficiente” da América Latina, com sustentabilidade embutida no design da máquina e na sala em que será instalada. A Petrobras usará o supercomputador para processar dados sísmicos e criar simulações do subsolo da Terra, permitindo que a empresa identifique novas reservas de petróleo e gás.

“A aquisição de novos supercomputadores é de enorme importância estratégica para a Petrobras, pois mantém a empresa na vanguarda da tecnologia no setor de óleo e gás, em relação ao imageamento sísmico subterrâneo”, disse Sylvia Anjos, diretora de exploração e produção da Petrobras. “Com essa atualização, poderemos expandir a execução de projetos de processamento sísmico com tecnologias de ponta”.

A renovação dos supercomputadores faz parte do plano estratégico 2024-2028 da companhia que, além de financiar atualizações para adequação e aprimoramento do Cenpes, inclui compromissos com a descarbonização e a transição energética.

Em março de 2023, a Petrobras implementou seu primeiro supercomputador de IA, o Tatu, composto por 224 GPUs Nvidia com 80 GB de memória distribuídas em 11 racks em uma linha de 7,4 m.