Entre os três, o maior supercomputador possui 200 terabytes de memória RAM (Random Access Memory), rede de 100 gigabits por segundo e milhões de processadores matemáticos. Seu processo de montagem durou cerca de três meses, seguido por período de instalação de softwares e operação assistida. Foram necessários dez caminhões para transportar todas as partes necessárias, e que foram instaladas em fileiras de oito a nove blocos que, juntos totalizam 34 metros de extensão e 20 toneladas

As supermáquinas fazem parte da operação tecnológica que suporta uma gigante do setor de petróleo na sua busca por aumento de eficiência e de maior assertividade na extração de petróleo. O objetivo é aprimorar a performance do processamento de dados geofísicos e viabilizar o uso das melhores técnicas de processamento, reduzindo riscos geológicos e operacionais, além de dar suporte a projetos estratégicos da companhia.

Os equipamentos têm capacidade de processamento equivalente a 300 mil laptops ou 12 milhões de celulares smartphones. O trio está alocado em 390m² em área útil de data center reservada, com infraestrutura elétrica e demanda acima de 3.500 kVA, entre outras exigências firmadas em licitação para um contrato que perdurará por dez anos.

Para manter o pleno funcionamento, não apenas dessas três máquinas potentes, além de tantos outros computadores em funcionamento em seu data center, a TIVIT realiza o acompanhamento contínuo na disponibilidade de energia e climatização, controlando todos os parâmetros de qualidade de energia, temperatura e umidade do ambiente. Para o resfriamento dos hardwares, a empresa dispõe de um reservatório com mais de 3,6 milhões de litros de água gelada, volume equivalente a um copo de água para cada habitante do Estado do Rio de Janeiro, ou até três copos para cada habitante da capital fluminense.

Os supercomputadores contribuem para projetos estratégicos, um deles busca garantir o pleno uso de todos os dados disponíveis para uma área de interesse, diminuindo custos e aumentando a eficiência da operação. A capacidade de processamento geofísico instalado na TIVIT ainda tem papel relevante na redução dos prazos de implantação de projetos de investimento do segmento de exploração e produção. 

“Esses projetos são extremamente importantes para a companhia, uma vez que conseguimos endereçar necessidades específicas dos nossos clientes, e que vão apoiar na redução de pelo menos dois terços do tempo que é levado para algumas atividades essenciais, como a de extrair barris de petróleo”, explica Valdinei Cornatione, Diretor Executivo e Head de Technology Platforms na TIVIT.

Instalados no Rio de Janeiro, um dos três supercomputadores entrou em operação em junho deste ano, e os outros dois passaram a operar nos últimos dois anos.

Para mantê-los em funcionamento, a TIVIT precisa garantir a disponibilidade de energia e climatização, controlando todos os parâmetros de qualidade de energia, temperatura e umidade do ambiente. Para o resfriamento dos hardwares, a empresa dispõe de um reservatório com mais de 3,6 milhões de litros de água gelada, volume equivalente a um copo de água para cada habitante do Estado do Rio de Janeiro, ou até três copos para cada habitante da capital fluminense.