O mundo laboral mudou significativamente nos últimos anos. Pesquisas mostram que os trabalhadores sonham em ter um modelo de trabalho híbrido ou “home office”. Diante desse cenário, como seria o lugar de trabalho do futuro e como as organizações poderiam criar uma viagem de transformação digital que se adapte à nova perspectiva?
Se o lugar de trabalho digital veio sendo discutido por muitos anos, o começo da pandemia acelerou essa tendência. Em apenas três meses, fomos testemunhas de mais de três anos de transformação digital. Empresas do mundo inteiro tentam adaptar-se ao “home office”. Mas manter-se atualizado e criar um local de trabalho digital que satisfaça as necessidades das empresas e dos seus trabalhadores pode ser uma tarefa difícil.
Desafios híbridos: segurança e metas claras
As ferramentas e os sistemas de trabalho “home office” adotados com pressa, no início, não foram integrados corretamente, por isso os ciberataques aumentaram. Diariamente, de cada 10 trabalhadores, mais de sete precisam acessar, compartilhar e receber informações confidenciais dos clientes. Entretanto, um de cada quatro trabalhadores “home office” afirma que raramente ou nunca consideram a proteção de dados ao compartilhar informações.
Em vez de realizar um trabalho estratégico de alto nível que permita à empresa seguir o ritmo das mudanças, geralmente as entidades apelam a uma equipe com mais experiência para solucionar os problemas de segurança. Inclusive, se as equipes de TI agora têm sob controle a segurança, ainda existem outros problemas no processo dessa transformação digital.
Duas das principais razões do fracasso das empresas são a falta de metas bem definidas da gerência e os recursos insuficientes para cumprir com os projetos. A transformação de êxito depende de um processo que começa com o planejamento estratégico, bases sólidas e a construção de formas de trabalho que permitam o crescimento.
Entendendo o processo
Como primeiro passo, qualquer empresa que embarque na transformação digital tem que fazer um check-up. A organização deve avaliar quais são os sistemas, plataformas e aplicações disponíveis e pensar aonde o negócio quer chegar com a infraestrutura de TI atual. Identificar lacunas, esforços duplicados e o que é possível fazer de maneira diferente para conseguir um resultado melhor. Com a inteligência adequada, é mais fácil identificar as oportunidades para otimizar a infraestrutura de TI.
Ter um planejamento sólido de transformação digital é importante, mas os benefícios quase imediatos serão os custos reduzidos e uma melhor perspectiva na direção estratégica. Possuir uma dimensão adequada da infraestrutura, a eliminação das tecnologias que não são necessárias e a consolidação de provedores terão impacto no resultado final. Além disso, o uso da tecnologia para automatizar processos liberará talentos para destacar as iniciativas estratégicas e permitir o crescimento.
Integração
Esta avaliação parece simples, mas na prática pode ser uma tarefa difícil. Considere obter ajuda de um experto. A maioria das organizações tem uma expansão descontrolada de aplicações e uma dívida tecnológica devido às medidas adotadas com pressa durante a pandemia, assim como problemas de sistemas herdados que atrasam a migração à nuvem. Não haverá um bom retorno de investimento se a empresa não integrar corretamente os novos sistemas no cenário existente, ou não apresentar as suas funcionalidades completas aos seus trabalhadores.
Microsoft 365 é um bom exemplo: de acordo com uma pesquisa da Forrester, o ROI deveria estar na região dos 163 por cento durante três anos, com mais da metade oriunda da automatização de usuários comerciais e melhorias de processos. Entretanto, muitas organizações não vão alcançar isso porque adotaram a aplicação com pressa. Muitas empresas enfrentam uma escassez de talentos no momento. Especialistas com habilidades relevantes e atualizadas podem garantir o ROI, possibilitar que o processo seja muito mais constante e que as mudanças se mantenham.