Os dados são o fluido vital para o desenvolvimento de uma empresa. Transportando informações por uma rede de veias e artérias de TI para entregar recursos nos departamentos onde são necessários. Assim como inovações na medicina e na nutrição mudaram a maneira como vivemos, tecnologias como IoT, IA, machine learning e aplicações cada vez mais avançadas estão exigindo mudanças no local e na forma que os dados são armazenados e processados.

Um dos principais impactos dessas novas tecnologias é o aumento na quantidade de dados fluindo pelo sistema que são gerados, cada vez mais, na borda da rede. Todos esses dados são uma mina de ouro de informações sobre o desempenho registrado pela empresa, avaliação das condições atuais e projeção de tendências futuras. No entanto, a maioria das empresas não possui uma visão clara de suas informações e, por isso, não conseguem tirar proveito delas.

Mas o que bloqueia a capacidade de extrair o máximo de insights dos dados? Assim como o fluxo sanguíneo é limitado por bloqueios em artérias envelhecidas, o fluxo e a utilização de dados são retidos por infraestruturas de data center e TI legadas, que não foram projetados para lidar com o volume, velocidade de dados, aplicações e cargas de trabalho nativas da nuvem de hoje. Isso resulta também em vulnerabilidades de segurança em infra estruturas legadas. Dados seguros e navegando sem bloqueios são cruciais para um futuro dos negócios.

Para garantir o fluxo seguro e contínuo de dados, uma mudança na arquitetura nos data centers precisa acontecer para que as cargas de trabalho sejam processadas mais próximas de onde os dados estão sendo desenvolvidos. Dessa forma, as informações são distribuídas por toda a borda.

Diversas organizações não estão preparadas para essa atualização por terem bordas com computação em silos e armazenamentos conectados por arquiteturas de rede desarticuladas  com modelos operantes que dificultam a gestão centralizada, orquestração, segurança e visibilidade da rede.

É necessária uma nova abordagem de arquitetura para o data center, centrada na borda, habilitada para a nuvem e orientada por dados. Uma experiência em nuvem facilitada, rápida e segura, fornecida em um modelo de consumo flexível – seja para data centers tradicionais, co-location ou em novas bordas digitais – é a marca registrada do data center do futuro.

Para chegar lá, devemos primeiro recorrer à rede, o caminho essencial por onde os dados são transportados e protegidos para depois serem transformados em insights comerciais. A rede é o tecido conjuntivo para todos os dados, aplicações e cargas de trabalho – o canal perfeito para fornecer os serviços avançados de rede e segurança necessários para o data center de borda à nuvem de hoje. Sistemas legados, centralizados e isolados não aproveitam a rede dessa maneira, limitando severamente o desempenho, a escala e a segurança, impactando a experiência do usuário e da aplicação. Mas como passamos de arquiteturas legadas e modelos operacionais desatualizados para o data center do futuro?

Uma arquitetura de serviços distribuídos oferece serviços de rede e segurança através da malha da rede, utilizando automação para simplificar e proteger as operações de dados na borda da camada de rede de serviço - onde as aplicações estão em execução. A descentralização das funções de rede e segurança dos dispositivos e aplicações permite que o tráfego de dados flua livremente pelo sistema, otimizando a largura de banda e reduzindo a complexidade. Assim como eliminando pontos de gargalo e dispositivos espalhados por toda a infraestrutura, possibilitando a microssegmentação para melhorar a segurança. Este é o caminho do futuro.  

Entretanto, esse é apenas metade do caminho. Essas novas tecnologias de serviços distribuídos devem ser entregues de forma rápida, segura e serem escalonáveis para lidar com o aumento do volume de dados gerados a partir de locais diversos. A capacidade de consumir infraestrutura como serviço é um requisito essencial para os data centers recentes, garantindo que os serviços sejam estendidos exatamente onde e quando são necessários, seja na borda, em um data center privado ou em um co-location. Os modelos de infraestrutura como serviço de borda à nuvem oferecem benefícios adicionais em termos de desempenho, soberania de dados, custo total de propriedade e sustentabilidade.

À medida que o volume de dados continua a crescer de forma exponencial, com informações geradas cada vez mais na borda, estamos passando por uma transição de data centers centralizados para data centers distribuídos. Novas arquiteturas, entregues por meio de um modelo de consumo flexível, garantem o fluxo seguro de dados vitais necessários para tomar decisões informadas e baseadas em dados sobre as quais o futuro dos negócios depende.

Os dados são o fluido vital para sucesso empresarial e o data center está no centro disso. É hora de atualizar os modelos operacionais de data center desatualizados e legados que estão obstruindo o sistema – por meio de soluções tecnológicas e modernas que resolvem essa questão.