Desde o lançamento do Data Gravity Index™ 1.5 em 2020, testemunhamos o crescimento explosivo da criação de dados globalmente. Nos últimos anos, as economias globais se transformaram de energia física para energia digital. E agora, estamos na próxima fase, nos transformando para nos tornarmos “alimentados por dados” – com dados de alta densidade alimentando o crescimento econômico.

Esse crescimento explosivo de dados aumenta a Data Gravity, o que significa que, à medida que mais dados são criados e compartilhados, a velocidade com que podemos transmitir esses dados diminui – aumentando a “gravidade” como resultado.

À medida que empresas de todos os tamanhos inovam para criar melhores bens, serviços e experiências do cliente, entender a rapidez com que a criação e a utilização de dados crescem torna-se uma vantagem competitiva para planejar as necessidades de infraestrutura e capacidade.

A Digital Realty publicou descobertas recentes no Data Gravity Index™ 2.0, derivado de um bilhão de operações contra mais de 100 milhões de pontos de dados em mais de 190 países e 500 metros.

O Data Gravity Index™ 2.0 prevê que a criação global de dados corporativos atingirá 1,2 milhão de exabytes nos próximos três anos. Noventa e três por cento desses dados serão criados fora da nuvem pública.

O crescimento de dados entre Data Centers de nuvem pública e privados representa uma mudança significativa na forma como os dados são criados, processados, armazenados e trocados. Para acompanhar, as empresas devem criar uma arquitetura centrada em dados para aproveitar a oportunidade de $100 + trilhão em mãos.

Além disso, há três insights importantes do Data Gravity Index™ 2.0 que os líderes de negócios devem tirar:

1) Assim como os negócios, os dados fluem

Desde a sua criação, a economia global tem dependido do movimento físico de pessoas, bens e serviços através de regiões geográficas. Vimos a evolução da economia física para uma economia digital com o avanço da transformação digital.

E agora, a economia de dados decorre da abundância de dados criados a partir de interações digitais. Os locais físicos no centro do comércio também são agora os centros de criação, processamento e troca de dados corporativos.

A criação de dados corporativos e a gravidade dos dados estão correlacionados com o Produto Interno Bruto (PIB). À medida que o PIB de um local aumenta, seus dados também aumentam. A correlação entre o crescimento do PIB e a gravidade dos dados significa que as empresas multinacionais devem estabelecer uma nova arquitetura que coloque os dados no centro. Essa nova arquitetura traz o sistema para o usuário.

2) Tendências seculares impulsionam a troca de dados

De acordo com o Data Gravity Index™ 2.0, 1,2 milhão de exabytes de dados corporativos incrementais serão criados nos próximos três anos, a maioria dos quais acontecendo fora da nuvem pública.

Os grandes centros populacionais criam e trocam a maioria dos dados. Como resultado, é aqui que a Data Gravity cresce mais rapidamente. Três macrotendências centralizadas nas áreas metropolitanas impulsionam a propagação da Data Gravity, entre elas:

Fusões e aquisições
Regulamentação de dados
Maturidade da adoção de tecnologia digital

De acordo com a McKinsey, “empresas com plataformas arquitetônicas flexíveis e adaptáveis são menos propensas a enfrentar dificuldades de integração pós-fusão”. No entanto, fusões e aquisições aumentam os fluxos de trabalho digitais que propagam a gravidade dos dados. E, à medida que a gravidade dos dados aumenta, uma consideração especial deve ser dada à forma como a infraestrutura e os conjuntos de dados são implantados e conectados.

Os requisitos de soberania, residência e regulamentação de dados em todo o mundo também impulsionam o aumento da gravidade dos dados. Na América do Norte; Europa, Oriente Médio e África (EMEA); e Ásia-Pacífico (APAC), a intensidade da gravidade dos dados cresce em todos os ambientes, espelhando o aumento global. A APAC lidera o crescimento do Data Gravity, com 461 mil exabytes criados nos próximos três anos.

Nas três regiões, 90% ou mais do processamento e uso de dados existirão fora da nuvem pública.

Empresas localizadas em grandes centros populacionais lideram a inovação com o uso de iniciativas de análise, Inteligência Artificial (IA) e Big Data. Para acomodar o mundo liderado pela economia de dados, as empresas devem ser proativas em seus planos de capacidade, implantação e conectividade.

3) À medida que os dados crescem, a capacidade de infraestrutura cresce

A adoção de nuvem híbrida e multinuvem está se tornando mais comum, o que está contribuindo para o aumento da gravidade dos dados.

De acordo com o Data Gravity Index™ 2.0, 243 milhões de dispositivos de armazenamento incremental, divididos igualmente entre armazenamento local público e privado, serão necessários para lidar com a gravidade de dados corporativos. Esses dispositivos de armazenamento devem ser adjacentes à nuvem, pois o crescimento ocorrerá entre a nuvem e o Edge.

Na computação corporativa, o processamento de dados ocorrerá fora da nuvem pública e exigirá 15,3 milhões de servidores a mais nos próximos três anos.

Esse é um crescimento significativo da capacidade em todo o mundo que afeta a forma como os líderes de negócios pensam e planejam sua capacidade de infraestrutura para acomodar indústrias com uso intensivo de dados. As empresas que capitalizarem o crescimento de novos produtos e a lucratividade em torno de estratégias que priorizam os dados sairão ganhando.

É hora de priorizar a arquitetura “data first”

No cenário atual orientado por dados, as empresas enfrentam o impacto da gravidade dos dados de frente. À medida que adotam abordagens centradas em dados e calibram suas capacidades, eles se esforçam para permanecer à frente em um mundo interconectado onde os dados estão no centro de todas as decisões.

Para se aprofundar nos insights e previsões do Data Gravity, baixe o Data Gravity Index™ 2.0 hoje.